Sou do signo de Touro. Meu elemento é Terra, meu signo complementar é Escorpião e regente, Vênus. Assim diz meu Horóscopo, algo que não escolhi, mas acolhi. As marcas de nascimento são para sempre, o que importa é o que faremos de tudo isto. Sou filha de médico e professora catedrática de Filosofia. Quando criança, fui aluna de balé no Teatro Municipal e prossegui com as aulas de mestres renomados, concertos e espetáculos de balé. Até os 18 anos desejei ser bailarina. Fui normalista nos “Anos Dourados”. Desde sempre fui leitora. Tínhamos uma boa biblioteca na casa de meus pais e acesso aos grandes autores. Dos 18 aos trinta fui casada com o diplomata Luiz Paulo Sette. Viajei muito, morei fora do Brasil, fiz cursos na American University em Washington DC e posteriormente na London School of Economics. Tivemos 2 filhos e uma filha. Por volta de 1968 regressei ao Brasil, retomei minha graduação em Filosofia na UFRJ e me vi como participante da Geração 68. Casei-me com o poeta e professor Pedro Garcia e tivemos uma filha. Minha formação acadêmica não foi linear: Graduação em Filosofia, Mestrado em Educação na PUC-Rio e Doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional. Meu doutorado no PPGAS/ Museu Nacional levou-me a à área de Antropologia das Sociedades Complexas /Antropologia Urbana associada a uma teoria da cultura na linha de Clifford Geertz. Ao terminar o doutorado fui convidada por Vera Candau a criar uma área de Antropologia e Educação no Departamento de Educação na PUC-Rio em 1987. Aceitei o convite, encarei o desafio sem experiência anterior e tornei-me professora universitária tardiamente na vida. Tive o maior prazer em ensinar/aprender, orientar e pesquisar a partir da construção da interface entre Antropologia e Educação. Constituía uma grande alegria ouvir dos estudantes no final dos cursos que eu havia mudado suas cabeças! Fui bolsista de produtividade do CNPq por cerca de vinte anos quando precisei interromper o envio de um projeto ao CNPq em 2006. Fiz Pós-Doutorado no PPGAS com bolsa da FAPERJ. Abri, em 1997, o Sub- Escritório da UNESCO no Rio de Janeiro e inaugurei a CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-Rio em 2006 na PUC-Rio. Participo de congressos e seminários dentro e fora do Brasil e estou sempre presente nas Reuniões da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Tento ser uma eterna aprendiz de etnógrafa, da interpretação densa, mas atenta aos desdobramentos do século XXI. Venho trabalhando com os seguintes temas: etnografia e educação, memória, escrita e leitura, corpo, pandemia e luto. Sou Professora Emérita da PUC-Rio.
Saiba mais sobre a Tania:
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7319562402263888
Escavador: https://www.escavador.com/sobre/3934151/tania-dauster-magalhaes-e-silva
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7365-4265
PUC-Rio: Professora e Pesquisadora Emérita do Departamento de Educação da PUC-Rio
Grupo de pesquisa Argonautas no CNPq
Publicações
Um diálogo sobre as relações entre etnografia, cultura e educação – representações e práticas
Uma revolução silenciosa: notas sobre o ingresso de setores de baixa renda na universidade
Práticas leitoras e escritoras de professores universitários em tempos do digital
Mundo Acadêmico – professores universitários, práticas de leitura e escrita e diversidade social